“Crónica do País Relativo – Portugal, minha questão”, volumeI, editado pela A23 edições, é o novo livro de Fernando Paulouro Neves e reúne uma antologia de crónicas publicadas no “Jornal do Fundão”, nos últimos dezanos.
O livro inclui mais de 300 crónicas publicadas pelo autor nos últimos anos.
No prefácio, assinado por Baptista Bastos, pode ler-se: “(…) Num país que se move sob as mais atrozessuperstições, onde analfabetos irrecuperáveis são directores de Imprensa ouministros de todas as pastas, e no qual muitos “jornalistas” se transformaramem recoveiros do Poder, é sempre com júbilo e, amiúde, com emoção, que assistoà trajectória moral e rigorosamente profissional de Fernando Paulouro”.
Quem é Fernando Paulouro Neves?
O jornalista e escritor é natural do Fundão, onde nasceu em 1947. Foi chefe de redacção do Jornal do Fundão e é, actualmente, seu Director.
Tem colaborado com diversos jornais e revistas, prefaciou livros de ensaio,poesia e de ficção e participou em obras coletivas sobre questões da realidade transfronteiriça,
Pertenceu, por diversas vezes, à direcção do Sindicato dos Jornalistas e ao Conselho Deontológico, animou debates e participou emconferências, fez parte da Comissão Organizadora das Jornadas da Beira Interiore da Raia Sem Fronteiras.
Escreveu, com Daniel Reis, “A Guerra da Mina e os Mineiros da Panasqueira”, é autor do texto dramático “O Foral: tantos Relatos/Tantas Perguntas”, e de um outro “Era uma vez Cerinéu…”. Encontra-se representado no volume “Identidades Fugidias”, coordenado pelo Prof. Eduardo Lourenço e na antologia “A Mãe na Poesia Portuguesa”, organizada por Albano Martins.
Publicou o livro de ficção “Os fantasmas não fazem a barba” e “Ama terna casa da Poesia – sobre Eugenio de Andrade”.(ensaio) e recentemente o conto “Os Olhos do Medo”. Dirigiu e colaborou em variadíssimos Suplementos literários, presidiu ao Teatro das Beiras. Desde 2012 faz parte dos corpos sociais da fundação Manuel Cargaleiro.